O pico do dólar, que atingiu R$ 5,70 no início deste mês, é uma questão, por enquanto, superada e a moeda americana tende a se aproximar das expectativas para o ano de 2024, avaliam analistas econômicos ouvidos pelo g1.
Os especialistas, contudo, alertam que a cotação do dólar depende da situação das contas públicas. Investidores estão atentos às ações do governo e aguardam medidas de contenção de gastos.
Embora não deva impactar na indústria e no comércio, a alta do início de julho da moeda dos Estados Unidos foi considerada no reajuste do preço da gasolina pela Petrobras.
Segundo Volnei Eyng, CEO da gestora MultiPlike, o patamar alto do dólar foi algo “momentâneo”.
Eyng reforça que, por ter sido um período curto, os empreendedores estavam protegidos por seguros ou preferiram não adquirir produtos. Ou seja, a alta na moeda americana não deve se refletir no preço dos produtos.
“O dólar deve voltar para o voo de cruzeiro em torno de R$ 5,20, R$ 5,25, e esse momento aí não vai gerar impacto”, declarou.
O analista ressalta que a previsão do relatório “Focus” do Banco Central, que traz as expectativas do mercado financeiro para indicadores econômicos, aponta a cotação média do dólar para R$ 5,20 ao final de 2024.
“Não vejo grandes impactos. E foi um momento curto. Dentro do ano, é um impacto pequeno”, resumiu.
FONTE; G1