No pedido, a viúva de Valério Luiz, Lorena Nascimento e Silva de Oliveira, afirmou que ela e o radialista eram casados desde 28 de julho de 2005 e que ele era o responsável pelas despesas da casa. Ela explicou que teve gastos com o funeral do marido, além de ter precisado manter o aluguel e o condomínio da casa onde moravam.
A Justiça expediu um mandado de prisão contra Maurício Sampaio no dia 14 de junho, mas ele estava viajando. Ao voltar para a capital, no dia 20 de junho, o empresário se apresentou na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), na Cidade Jardim.
No mesmo dia em que mandou prender Sampaio, a Justiça também expediu um mandado de prisão contra o policial militar da reserva Ademá Figueiredo Aguiar Filho, condenado por ter sido responsável por atirar contra o radialista. Figueiredo se entregou no presídio militar, no Setor Marista, em Goiânia.
Na ocasião, o advogado dos dois disse que: “Tudo o que for determinado haverá de ser cumprido, até que haja uma contraordem”.
O caso se arrasta desde 2012, quando Valério Luiz foi morto enquanto saía da emissora de rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. A motivação do crime teria sido as críticas feitas pelo jornalista contra a direção do Atlético-GO, time no qual Sampaio foi presidente.