Wanderlei Zeferino da Silva foi fotografato ao lado do vereador de Inhumas, José Ruy, e de mais três homens.
O fazendeiro de Inhumas (47 km de Goiânia), Wanderlei Zeferino da Silva, preso pela Polícia Federal (PF) na 17ª fase da Operação Lesa Pátria, por posse irregular de arma de fogo, pagou fiança de R$ 15 mil para ser solto. Ele foi alvo de um dos dez mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quarta-feira (27), em Goiás e mais cinco estados.
Wanderlei acompanhou o vereador de Inhumas, José Ruy Garcia (Agir), e outros dois produtores rurais da cidade, Danilo Silva e Lima e Osmar Pacheco da Silva, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Todos são investigados na operação. O parlamentar chegou a ser preso em fevereiro e solto em agosto, com uso de tornozeleira eletrônica.
O negociador de gado foi conduzido à delegacia da PF em Goiânia, onde prestou esclarecimentos sobre sua presença na capital federal no dia 8 de janeiro. Após pagar a fiança, ele deixou o prédio da PF por volta de 14h. Wanderlei teria dito aos policiais que tem a arma há cerca de 20 anos e sabia que não possuía o registro.
Foto comprometedora
Os três investigados aparecem numa foto divulgada nas redes sociais ao lado do vereador José Ruy, no dia 8 de janeiro, durante os atos antidemocráticos que acabaram na invasão e destruição das sedes dos três Poderes. Além de uma pistola e munições, o celular do investigado também foi levado.
A 17ª fase da Operação Lesa Pátria cumpriu três mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.
fonte: maisgoias
