Situação que não se restringe à capital, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, explicou que o estado está “caminhando para o pior cenário vivido desde a década de 90, em relação ao aumento de casos e aumento de mortes”. Em um vídeo, o g1 explicou quais os sintomas da dengue, quais os cuidados necessários, como evitar e o que fazer se contrair.
De acordo com a secretaria, com o decreto de situação de emergência, tudo que for relacionado à epidemia de dengue será tratado em regime de urgência e com prioridade em todos os órgãos municipais.
Além disso, o secretário Wilson Pollara explicou em uma coletiva de imprensa que, com o estado de emergência, contratações temporárias podem ser feitas para evitar que o déficit atual do quadro de pessoal permanente afete a prestação dos serviços à população de Goiânia.
Também confirmou serão ampliadas as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti, considerado vetor transmissor da doença. Como exemplo, menciona a compra de insumos e materiais e a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação anormal, respeitando a legislação vigente.
Para o combate do mosquito, a prefeitura informou que adquiriu cerca de 8 mil armadilhas “In Care”, que consistem em um dispositivo feito de plástico durável, que atrai as fêmeas do mosquito para depositar os ovos em um recipiente que contém larvicida e um fungo para contaminar os mosquitos durante a postura dos ovos.
Ao voarem para fora da armadilha, os insetos espalham as substâncias em outros criadouros, resultando na eliminação dos mosquitos contaminados.