Notícias

Homem que fingiu ser advogado previdenciário para aplicar golpes em idosos chegou a se registrar como profissional até na ficha do presídio, diz delegado

O homem de 34 anos que foi preso suspeito de se passar por advogado previdenciário para aplicar golpes em idosos, em Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia, chegou a se registrar como advogado na ficha do presídio, de acordo com o delegado André Veloso. Pedro Guilherme de Vasconcelos teve a prisão mantida pela Justiça de Goiás.

“Na abordagem, ele se disse advogado, quando ele mostrou a carteirinha da OAB, constatamos que era falsa. Demos voz de prisão. No presídio, ele ainda se apresentou como advogado para tentar ficar em uma cela separada”, contou o delegado.

A prisão em flagrante aconteceu na quarta-feira (3) pelo uso de documento falso e pelo crime de furto qualificado, com a prática do golpe contra pelo menos sete idosos, sendo quatro em Aragoiânia e três de Guapó. Já a conversão da prisão dele em preventiva aconteceu na sexta-feira (5), com a realização da audiência de custódia. A decisão foi emitida pela juíza Luciane Cristina Duarte da Silva.

A reportagem não localizou a defesa de Pedro Guilherme de Vasconcelos até a última atualização desta reportagem.

O delegado ainda contou que, em relação a uma das vítimas do golpe, o homem se apresentou como advogado e falou que ia fazer um benefício para o idoso. No entanto, ele acabou fazendo préstimo e começou a sacar dinheiro da conta da vítima. A polícia ainda contou que, com o preso, foram descobertos dois documentos falsos que eram utilizados por Pedro para se passar por advogado.

Além disso, o delegado lembrou que Pedro Guilherme já havia, inclusive, se passado por advogado para liberar um suspeito de tráfico de drogas da prisão durante uma audiência de custódia.

“Já tinhamos recebido denúncias que ele estava praticando estelionato e uso de documento falso como advogado e estávamos monitorando”, comentou o delegado.

A OAB afirmou que possui a Comissão de Fiscalização da Atividade Profissional da Advocacia, responsável por fiscalizar casos que envolvam condutas ilícitas praticadas por pessoas não-inscritas na Ordem que, de forma ilegal, dizem ser profissionais. Sobre o caso, a Ordem disse que não houve uma denúncia formal na seccional goiana e também que não há registro de inscrição com os dados informados pelo suspeito.

VIA PORTAL MAIS GOIAS

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Copyright © 2021 Os Piqui de Goiás | Todos os Direitos Reservados