Após dez anos da morte do jornalista Valério Luiz, o julgamento do caso está marcado para está segunda-feira (2). Os cinco acusados do crime, enfrentam o júri popular no Plenário do Tribunal de Justiça de Goiás, em Goiânia.
O julgamento foi remarcado após três vezes adiado. O último foi adiado após uma troca repentina de advogados solicitada pelo cartorário Maurício Sampaio, que também é ex-presidente do Atlético-Go, atual vice do conselho de administração do time e um dos réus do processo.
Os Réus
- Maurício Borges Sampaio, cartorário, ex-presidente do Atlético-GO e atual vice do conselho de administração do time;
- Urbano de Carvalho Malta, funcionário de Sampaio;
- Policial militar Ademá Figueiredo;
- Açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier;
- Policial civil Djalma Gomes da Silva, responsável por atrapalhar as investigações.
O Caso
O Jornalista Valério Luiz foi morto a tiros no dia 5 de julho de 2012, na Rua C-38, Setor Serrinha, em Goiânia. Ele foi baleado por um motociclista dentro do próprio carro, quando estava saindo da rádio em que trabalhava.
O acusado de ser o mandante do crime é Maurício Sampaio, na época presidente do Atlético Clube Goianiense. Ele não teria aceitado as críticas de Valério à administração do clube. O jornalista afirmou, em uma de suas falas que “nos filmes, quando o barco está afundando, os ratos são os primeiros a pular fora”, o que teria deixado Sampaio com a honra ofendida.
Os supostos criminosos foram indiciados pela Polícia Civil de Goiás em fevereiro de 2013, e foram denunciados pelo ministério Público estadual no mês seguinte.