Uma mulher de 49 anos morreu neste domingo (6) após ser atropelada por uma aluna durante uma prova de direção, em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a família, Ozeni Alves Teixeira, chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu aos ferimentos.
Nossa equipe entrou em contato com a aluna para que ela se posicionasse sobre o caso, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
O Detran-GO informou que se solidariza com as vítimas e se coloca à disposição para dar todo apoio necessário aos envolvidos e às famílias. Segundo o departamento, foi solicitado perícia no local e no veículo usado. A candidata/motorista e o examinador passarão por teste do bafômetro. O examinador ficará afastado das suas funções até o final das investigações.
O genro dela, Rafael Fernandes dos Santos, contou à nossa equipe que a sogra foi atingida pelo carro enquanto aguardava com outros candidatos para fazer a prova prática. Além dela, outras duas pessoas foram atingidas.
O acidente aconteceu por volta das 12h30, na Praça Juventude, próximo à rodoviária da cidade. Segundo testemunhas, o acidente aconteceu após a aluna, que reprovou na prova, apavorar e acelerar de ‘arranco’ depois que o avaliador pediu para que ela deixasse o carro na linha de chegada.
Por conta do impacto da batida, Ozeni foi prensada junto com o muro de um quiosque, onde alunos aguardam para fazer as provas.
O nome do examinador que estava no carro com a aluna não foi divulgado, por isso nossa equipenão conseguiu contato com a defesa dele. O Detran-GO informou que ele não fugiu do local e inclusive prestou socorro à vítima, depois, foi orientado pela presidente da banca a aguardar os procedimentos na van, veículo em que os examinadores chegam no local de prova da cidade.
Rafael disse que a sogra Ozeni foi levada para o Hospital Municipal de Alexânia e teve fraturas no ombro, no maxilar e na costela que perfuraram o pulmão.
O corpo de Ozeni foi levado para Instituto Médico Legal (IML), mas segundo a família, até às 17h, ainda não havia sido liberado.
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