Investigação

O que falta saber sobre o acidente que matou Marília Mendonça

As investigações sobre a queda da aeronave que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas estão em curso. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a perícia na área do acidente foi finalizada na tarde de sábado (6) e os próximos passos incluem ouvir as testemunhas oculares dos instantes que precederam a queda. A aeronave e os destroços foram recolhidos neste domingo (7) e devem ser levados para o aeroporto de Caratinga. Outras etapas da perícia devem continuar.

O acidente aconteceu na zona rural entre as cidades de Caratinga e Piedade de Caratinga, a cerca de 300 km de Belo Horizonte. A aeronave atingiu um cabo da torre de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e perdeu sustentação, o que teria levado à queda.

 

Há dois alertas para obstáculos próximos ao aeroporto de Caratinga em documentos chamados INFOTEMP, emitidos pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Essas informações são públicas e de conhecimento obrigatório para pilotos. Mas os obstáculos no aviso não são os cabos de alta tensão, por estarem além dos limites.

Nos meses anteriores ao acidente, outros pilotos já haviam relatado aos órgãos aéreos da região que os fios elétricos atrapalhariam o pouso no aeródromo de Caratinga. São relatos chamados Notam (Notificação Aeronáutica), que indicam dados sobre riscos e alertam outros pilotos que se dirigem à região sobre perigos para operar no local.

 

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