Bairros

Pela primeira vez, bancada evangélica da Câmara deve ter disputa para posto de líder

Plenário da Câmara aprova, em votação simbólica, suspensão de decreto sobre sigilo de documentos.

Pela primeira vez, a bancada evangélica na Câmara pode ter uma disputa para o cargo de coordenador. 219 deputados participam do grupo. E a escolha tradicionalmente é feita por consenso. Só que a candidatura do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) tem sido vista com desconfiança por parte da bancada depois que ele deu sinalizações de aproximação do governo Lula.

Em outubro, o deputado, que era um fiel escudeiro de Jair Bolsonaro, participou da cerimônia de sanção do Dia da Música Gospel e fez uma oração com o presidente Lula. Nesta terça, ele publicou no X:

“O PR foi internado com uma hemorragia cerebral. O que temos que fazer como igreja do Senhor? A resposta é simples: orar. Se você como cristão não consegue fazer isso, por conta do ódio político, lamento dizer que seu Messias não é o meu. Interceder pelas autoridades é nosso dever”, disse na rede social.

A aproximação do atual governo levou ao surgimento de uma nova candidatura: a do deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP). Nascimento é ligado ao pastor Silas Malafaia. Malafaia e Otoni são fiéis da Assembleia de Deus, mas em denominações diferentes – enquanto Malafaia é o presidente da denominação Vitória em Cristo; Otoni faz parte do Ministério de Madureira.

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