A Prefeitura de Goiânia não fez o repasse das verbas federais do Ministério da Saúde destinadas ao pagamento das sessões de hemodiálise, em Goiânia. O tratamento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser suspenso pelas clinicas e hospitais, caso o pagamento não seja realizado.
O tratamento para 2 mil pacientes renais crônicos são oferecidos por cerca de 16 clínicas de diálise que realizam o Tratamento de Terapia Renal Substitutiva que prestam serviço ao SUS e não receberam os R$ 2,8 milhões para pagamentos de serviços prestados em dezembro.
“O valor já foi repassado pelo Governo Federal ao município e deveria ser sido usado para pagar as clínicas em cinco dias úteis. Mas as notas fiscais ainda não foram solicitadas “ diz uma gestora de clínica que prefere não se identificar.
Apesar da falta de pagamento, as clínicas continuam atendendo os pacientes, sem garantir até quando vão conseguir manter
A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) alerta que o atraso no repasse do pagamento da TRS pelas Secretarias de Saúde às clínicas conveniadas ao SUS está entre os problemas recorrentes na nefrologia, tanto nos governos estaduais, quanto nos municipais, em todo o país.
“Muitos gestores chegam a atrasar em mais de 40 dias o repasse após a liberação do recurso pelo Ministério da Saúde – sendo que de acordo com a legislação, o pagamento deveria ser feito em cinco dias úteis”, explica o presidente da ABCDT, Dr. Marcos Alexandre Vieira.
Marcos finaliza dizendo que “nossa maior preocupação hoje é as clínicas desistirem de atender ao SUS”, demonstrando preocupação com quem depende deste tratamento para viver. Entramos em contato com a assessoria da Secretária de Saúde em Goiânia, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos retorno.
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