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Reforma agrária: MST reivindica fazenda de Hidrolândia usada para exploração sexual de goianas

Mais de 600 famílias do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a Fazenda São Lukas, em Hidrolândia, na madrugada deste sábado (25). A área, que integra o patrimônio da União desde 2016, já foi utilizada para manter mulheres e adolescentes vítimas de tráfico humano e de exploração sexual. O grupo responsável pelos mencionados crimes teve integranetes identificados e presos pela Polícia Federal, os quais acabaram condenados entre 2009 e 2010. Agora, o movimento reivindica que a propriedade seja destinada a projetos de reforma agrária.

A Polícia Militar (PM) foi acionada, mas a ocupação está mantida. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) afirma, por meio de nota, que “até o momento, nenhum movimento de luta pela terra apresentou pauta ao Incra Goiás solicitando área ou avaliação de área para reforma agrária” (veja a íntegra no fim do texto).

Como mediadores, o Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino e a Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil, informaram ter contatado a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que já havia sido informada da ocupação pela Controladoria- Geral da União (CGU). “O superintendente regional da SPU em Goiás irá fazer uma visita na área ainda hoje [sábado, 25], que deverá ser entregue ao Incra para fins de reforma agrária”, declaram as entidades em nota.

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