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Transição faz reunião exclusiva para tratar da Comurg e discutir “cortes”

A última etapa do processo de transição da gestão municipal de Goiânia, programada para ocorrer na segunda-feira (09), promete ser decisiva para o futuro da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). A empresa, que há anos acumula desafios financeiros e operacionais, será o foco exclusivo do encontro, a pedido do prefeito eleito Sandro Mabel (União Brasil), que, inicialmente, já trabalha com a hipótese de pelo menos 30% de corte nos custos da companhia.

A expectativa é de que esta reunião, marcada pela apresentação detalhada de números e diagnósticos, sirva como ponto de partida para uma reformulação drástica na estrutura e no funcionamento da companhia, que é frequentemente chamada de “elefante branco” da administração pública local.

A decisão de adiar o encontro inicial – originalmente programado para a última sexta-feira (06) – foi motivada pela complexidade das questões relacionadas à Comurg, que desempenha papel estratégico nas ações de limpeza e urbanização da capital, mas enfrenta uma crise financeira sem precedentes. Com uma dívida estimada em R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1,1 bilhão referente a débitos tributários, a empresa tornou-se um peso insustentável para as finanças da cidade, colocando em xeque sua viabilidade a longo prazo.

De acordo com dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), os números da dívida da Comurg revelam um cenário preocupante: o montante acumulado está diretamente ligado a impostos, taxas e outras contribuições não previdenciárias que não foram pagas ao longo dos anos. Embora a dívida seja o reflexo mais evidente da crise da companhia, outros fatores contribuem para o estigma de ineficiência que recai sobre a Comurg. Entre eles, destacam-se a sobrecarga administrativa, o histórico de contratação excessiva de funcionários e a falta de modernização nos processos de trabalho.

A entrada da Limpa Gyn, empresa terceirizada que assumiu a coleta de resíduos no município, foi uma tentativa de reduzir a dependência dos serviços prestados pela Comurg. No entanto, a companhia ainda é responsável por uma ampla gama de demandas relacionadas à limpeza urbana, como varrição de ruas, manutenção de áreas públicas e coleta de entulhos. Esses serviços representam uma despesa mensal significativa para os cofres públicos, algo que o prefeito eleito Sandro Mabel pretende atacar diretamente em sua gestão.

FONTE; G5 NEWS

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